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Foto do escritorRonaldo Filho

Facebook atualiza algoritmo para restringir alcance de publicações enganosas sobre saúde

Como sabemos, as redes sociais, hoje em dia, giram em torno da vaidade e, com isso, surgem várias publicações oferecendo soluções milagrosas (em poucos dias) para perda de peso, cura da calvice e outras condições físicas que são comuns em nosso dia a dia e nas mídias sociais.


Essas publicações, sempre foram um problema para o Facebook em vários aspectos onde, em 2013, Jezebel publicou um post sobre os piores anúncios da plataforma, os que ofereciam a resposta para a 'perda de peso'.



 

Além de serem enganosos, estes anúncios são prejudiciais aos usuários. E, em decorrência disto, o Facebook lançou duas novas atualizações em seu algoritmo do News Feed, criadas exclusivamente para reduzir o alcance de anúncios que promovem soluções milagrosas relacionadas à saúde.


Conforme explicado pelo Facebook:


"No mês passado fizemos duas atualizações no ranking para reduzir o alcance de postagens com alegações de saúde exageradas ou sensacionais e postagens tentando vender produtos ou serviços baseados em alegações relacionadas à saúde. Para a primeira atualização, consideramos se um post sobre saúde exagera ou induzir em erro - por exemplo, fazer uma alegação sensacional sobre uma cura milagrosa. Para a segunda, consideramos se um post promove um produto ou serviço com base em uma alegação relacionada à saúde - por exemplo, promovendo uma medicação ou pílula para ajudar a perder peso." 

Como o Facebook pode eliminar esse conteúdo?


"Nós lidamos com isso de uma maneira semelhante a como já reduzimos conteúdo de baixa qualidade como clickbait: identificando frases que são comumente usadas nesses posts para prever quais podem incluir alegações de saúde sensacionais ou promoção de produtos com problemas de saúde reivindicações e, em seguida, mostrá-las mais abaixo no Feed de notícias."

Essa atualização, combinada com a publicada anteriormente pelo Facebook para reduzir o alcance de publicações que dissemine, erroneamente, informações relacionadas à vacinas (anti-vax), claramente é uma maneira eficiente de evitar que usuários vulneráveis sejam afetados por tais informações falsas.


Como em tudo que é grandioso, há seus prós e contras e no Facebook (a rede social mais popular do mundo), não poderia ser diferente. Devido ao seu grande fluxo de informação, proteger o usuário não é uma tarefa fácil, pois a cada minuto milhares de publicações são feitas na plataforma e infelizmente, dentre elas, estão as que tentam tirar proveito de pessoas vulneráveis e vender um "milagre" ou até mesmo àquelas que tem o objetivo de ofender determinada classe.


Por outro lado, na prática, nós anunciantes, conseguimos ver o esforço da plataforma para que anúncios ofensivos, caluniosos ou enganosos, não veiculem, a fim de proteger os usuários e integridade da rede social e manter a confiabilidade da população em relação os anúncios que veiculam.


Mas, como já dito anteriormente sobre os prós e contras, uma plataforma que é 'livre para todos' facilita tanto a exposição de bons conteúdos quanto dos maus, e as consequências disso podem ser desastrosas.

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